12 de out. de 2009

Chris Marker

Nascido em Neuilly-sur-Seine, em 1921, Chris Marker estudou Filosofia sob a tutela de Jean-Paul Sartre e integrou o movimento de Resistência na França durante a ocupação germânica. Trabalhou como jornalista, crítico de cinema e escritor, tornando-se mais tarde um dos mais importantes documentaristas de seu país. Viajou por muitos países socialistas e documentou em filmes e livros o que viu. Les statues meurent aussi (1953), que co-realizou com Alain Resnais, foi um dos primeiros filmes anticolonialistas. Anatole Dauman produziu os primeiros filmes de Chris Marker e mais tarde voltou a produzir outros dois: Sunday in Peking e Letter from Siberia. Chris Marker não concede entrevistas nem se deixa fotografar; quando lhe pedem uma fotografia, Marker habitualmente oferece a de um gato.

Recentemente, seu trabalho tem mostrado experimentações tecnológicas e instalações multimídia, transitando incessantemente entre a imagem e a escrita, a arte da montagem e a arte do comentário, revelando uma “inteligência verbal” e visual. Os seus filmes mais conhecidos são La Jetée (1962), Sans Soleil (1983) e A.K. (1985), documentário sobre o cineasta japonês Akira Kurosawa.